Neste domingo a justiça egípcia interrogou o presidente deposto Mohamed Mursi por sua fuga da prisão no inicio de 2011. Foi decidido também que será congelado os bens de 14 autoridades islamitas como parte de investigação de atos de violências ocorrido nas últimas semanas.
Mursi e os outros membros estão sendo interrogados em um local, mantido em segredo, sobre sua fuga da prisão de Wadi Natroun durante a revolta contra Hosni Mubarak, anunciaram fontes judiciais à AFP.
No sábado, fontes judiciais haviam anunciado que o novo
procurador-geral, Hicham Barakat, examinaria queixas de particulares
contra Mursi e outros membros da Irmandade Muçulmana por "espionagem",
"incitação ao assassinato de manifestantes" e "má gestão econômica", em
ligação com os eventos das duas últimas semanas. Esse exame pode causar a
abertura oficial de uma investigação.
Na data da queda de Mohamed Mursi pelo Exército em 13 de julho, foi registrado no país cerca de cem mortos na manifestação, exigindo a saida de Mursi do poder. Os confrontos mais violentos foram registrados no dia 8 de julho
durante um ato pró-Morsi diante da sede da Guarda Republicana, no Cairo,
deixando 53 mortos.
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW)
criticou a investigação realizada até o momento sobre a violência
registrada no dia 8 de julho. Ela indicou não ter encontrado nenhuma
prova de ataque à sede da Guarda Republicana.
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